1o Dia
1° Dia : Pato Branco -> Resistência
06 de Maio de 2008
Eram quase 6 da manhã quando eu sai de Pato Branco. Depois de uma noite (muito) mal dormida – talvez pela ansiedade da viagem – resolvi antecipar meu horário e sair mais cedo.
Cheguei na fronteira do Brasil com Argenina (Dionísio Cerqueira com Bernardo de Irigoyen) as 7:15hs. Trâmites da aduana feitos, esperei um bocado para o comércio abrir pois necessitava comprar o ‘dito’ Kit de 1os Socorros (argentino). Feito isso, troquei alguns reais por pesos argentinos, comprei algumas barras de cereal e ‘rumo ao fim do mundo’
A estrada até Monte Carlo (AR) é um pouco ruim, cheia de curvas, buracos (nada grave, mas não lembra em nada as retas enormes que a gente vê na Patagônia). Depois de Monte Carlo a coisa começa a melhorar… na região de Posadas então começam as grandes retas… chega a dar sono.
Com a polícia, nenhum problema. Me pararam a primeira vez e só olharam o visto… numa outra parada havia uma blitz, cerca de 6 policiais. Foram educados e gentis, mas deram uma geral em todo o carro. Olharam malas, sacolas, fizeram várias perguntas… mas sempre educados e gentis. Apesar de ter levado cambão, kit de 1os socorros, 2 triãngulos, “fósforo” e tudo o mais, não me pediram nada. Alívio
Tudo certinho, rumei para Resistência, minha primeira parada.
Com a estrada boa, coloquei o piloto automático da Carnival nos 130 Km/h e relaxei… quase relaxei demais tinha horas que o sono pegou.
Passei por Corrientes, uma cidade à beira do Rio Paraná (se não me engano o Rio Paraná ‘recomeça’ na Hidrelétrica Itaipu) e muito bonita às suas margens. Uma bela ponte separa Corrientes e Resistência (e também as províncias de Corrientes e Chaco).
Resistência é a Capital da Província del Chaco. Uma cidade que se orgulha das centenas de ‘esculturas’ que tem espalhada por suas praças (e olha que são várias). Sua população é de mais ou menos 300.000 habitantes, e apesar de ser uma cidade relativamente grande, ela mescla o novo e o velho. É comum ver carroças puxadas por cavalos nas ruas. Mas eu gostei da cidade, achei legal.
Encontrei um hotel antigo mas muito bom, com um ótimo atendimento, limpo, internet wi-fi, café da manhã, ‘cochera’ coberta, enfim, um hotel legal e não tão caro – 160 pesos para uma pessoa, com tudo incluso. Se você calcular que R$ 0,60 vale 1 peso argentino, não é tão caro.
No hotel, notebook ligado e vamos nos comunicar com a família… coloco as novidades em dia e saio para comer alguma coisa.
Na rua do hotel tem vários restaurantes, opto por um café/lanchonete. Comi uma “Hamburguesa” e um “café com leche e média-lunas”. Ah se no Brasil tivesse “média-lunas” assim… excelentes !!!
Uma das coisas que achei interessante foi o horário do comércio. A maioria das lojas abre das 8:00hs as 13:00hs e depois somente das 17:00hs as 21:00hs. Ví uma ou outra loja que abre das 16:00hs às 20:00hs. Pergunto : e quem estuda a noite, trabalha como ?
Retorno para o hotel para escrever esse post… meu objetivo é escrever toda noite para as lembranças estarem fresquinhas.
Não tirei muitas fotos hoje porque não há muito o que fotografar nesse trajeto, e o mesmo vale para o vídeo.
Agora vou descansar… amanhã meu objetivo é ir até Santa Fé, mais ou menos 530 Km daqui.
Fotos :
Clique aqui para ver as fotos desse dia.
Video(s) :